É doloroso perceber que, na maioria das vezes, nosso primeiro vínculo emocional acontece com alguém que, assim como nós, está profundamente perdido.
É difícil refletir sobre o quanto a relação com nossos pais molda, de maneira sutil e, muitas vezes, imperceptível, a forma como nos conectamos com nós mesmos e com quem escolhemos amar.
O trauma, esse grande peso invisível, nos aprisiona em um ciclo incessante de fuga de nós mesmos. Passamos a vida tentando escapar de dores que, ironicamente, carregamos conosco
Recuso-me a aceitar quando dizem que o que me feriu também me tornou mais forte. Algumas dores não deveriam existir, e o fato de termos sobrevivido a elas não é motivo de celebração. Preferiria viver sem carregar o peso de feridas que nunca deveriam ter sido feitas.
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